Há Tempos são os jovens que desistem e os velhos que se escondem
Há Tempos o que discorda é o chato
Há Tempos está tudo errado
Há Tempos criticar não é virtude e lutar não é coragem
Há Tempos destroem o autêntico e enaltecem o fingido
Há Tempos ouve-se que nada vale a pena, que o sonho é ilusão
Há Tempos ouve-se o pranto da angústia e a dor da solidão
Há Tempos o erro está no medo de errar
Há Tempos querer ter, mas não poder, leva a se perder
Há Tempos está tudo bem, obrigado.
* Crônica escrita ás 2:30 da madrugada do dia 30 de abril, inspirada pela música Há Tempos do Legião Urbana, enquanto o companheiro de república Luciano dormia no sofá da sala.