quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Derrepente parece que as coisas começam a ter mais brilho, mais verdade. Coisas antes frias, cinzas, são aquecidas pelo fogo e ganham cor. Coisas simples que eram mal notadas, começam a aumentar de valor, de presença.

No mar as ondas quebram mais forte e o som é mais alto, no céu a lua amarela e cheia parece mais viva e maior. Na terra o vento parece varrer a estrada com música de fundo.

Talves o nome disto seja CURA, ou somente um despertar adormecido, enfraquecido. Talves por coisas reais, crises, decepções, ou pela própria cegueira.
Talves a capacidade de resistir a rejeição tenha aumentado, talves pela necessidade.
É a troca da alma angústiada pela paz, da tristeza pela alegria, da insegurança pela coragem, da desilusão pela esperança.
Citação

"A humilde obra do discipulado convertera-se, no monasticismo, numa realização meritória dos santos".
Dietrich Bonhoeffer.

Paródia

"A humilde obra do cristianismo convertera-se, na busca da santidade, numa realização meritória dos santos".
Matheus Hofstätter
PIOR MÚSICA DOS ÚLTIMOS TEMPOS


1. A tal de Paula Fernandes canta muito mal ao vivo.
2. "senda" - que palavra horrível!
3. "dos teus olhos saem cachoeiras", pelo amor...
4. Vergonha alheia do Almir Sater
5. Não me diga que isso é Poesia.
6. Tem mais, mas vou parar para não ser chato...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A VIDA É PERTO - RUY CASTRO


O conceito é de Millôr Fernandes (quem mais?), e meio que se explica por si mesmo: a vida é perto. Foi dito por ele para nossa querida amiga, a cantora Olivia Byington, a respeito de alguém que, sendo carioca e morando no Rio, fazia questão de ter casas e apartamentos em várias cidades do planeta. 'A vida é perto, Olivia', disse Millôr. Sem elucubrações outras. Ela entendeu, contou para todo mundo e todo mundo entendeu.

Foi também de Millôr que roubei o conceito de que o ideal é morar, no máximo, até o 4º andar – para conservar a perspectiva humana. Por isso, há anos, ao comprar um apartamento no Rio, fiz questão de que, ao chegar à janela, eu estivesse ao alcance da voz de quem passava lá embaixo, na calçada. De que pudesse ler a tabuleta na carrocinha com o preço do Chica-bon e, idealmente, distinguir a cor dos olhos das moças a caminho da praia _único item que não foi atendido, porque elas passam de óculos escuros. Enfim, a vida é perto.

Na semana passada, uma autoridade sanitária paulistana, preocupada com as possibilidades de contágio da gripe suína, disse que a situação é grave porque, em São Paulo, as pessoas passam o dia em interiores: no ônibus, no metrô, no escritório, na fábrica, no restaurante, em casa ou na casa dos outros. Impossível o espirro individual. Dali inferi que, em algumas cidades, a vida é dentro. E que, nas demais, o Rio, por exemplo, a vida é fora.

Pode-se estender o conceito a muitas categorias, como a de que a vida é hoje, ontem ou amanhã, de que é agora ou nunca, ou de que é um amistoso ou a valer três pontos. Tudo vale. Acacianismos a parte (tipo 'Viver é muito perigoso', Guimarães Rosa), talvez levássemos vida melhor se tivéssemos mais tempo para pensar nela.

Mas não dá, porque a vida, quando acordamos para ela, é depressa.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Então eu andarei pela fé, Mesmo quando eu não posso ver
(Well I will walk by faith, Even when I cannot see)

Trecho da música Walk by Faith do Jeremy Camp.
EVANGELISMO CRIATIVO

quinta-feira, 6 de agosto de 2009


É intrínseco ao ser humano a busca por preencher o tal do vazio interior.

Um vazio que se carrega desde sempre, e que se começa a perceber quando se cria uma certa consciência das coisas, e é aí que se começa a procurar respostas para as perguntas mais importantes da vida: Quem sou eu? Da onde vim? Para onde vou?

Prefiro não acreditar que existem pessoas que nunca se perguntaram isto, nem uma vez se quer nesta vida, mas boatos que existem mesmo.

É o lead da vida, só que com respostas um pouquinho mais difíceis de se responder.
As respostas mais convincentes, concretas, e reais que obtive até hoje para estas questões, na verdade se resumem em apenas uma resposta, ou melhor em apenas duas palavras.

O preenchimento deste vazio necessita de uma resposta para a principal pergunta da vida: Para onde vou? Sem esta resposta a vida se torna um peso, uma dor, um andar sem rumo, uma tristeza continua, uma vida sem brilho, sem motivo, sem valor, uma vida frustrada. E com esta resposta as outras perguntas também são respondidas.

Sem esta resposta, a vida se torna uma busca insaciável e desesperada pelo nada, uma busca que pode no máximo anestesiar por algum tempo, mas que logo volta para o vazio.
Esta resposta é VIDA ETERNA. E como conseguir isto? Através de Cristo!
"Hoje em dia a vida cristã não significa mais o "ser nova criatura", mas permanecer sendo a mesma criatura, com um leve toque de verniz religioso".

Ricardo Barbosa - CONVERSAS NO CAMINHO

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

QUEM AVISA AMIGO É

"Ande pelo menos uma vez na vida com um cavalo marchador".
Matheus Hofstätter